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6ª rodada de negociação coletiva do Rádio e da TV aberta (RJ 2018)

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Dia 27/11 (terça) a bancada patronal respondeu à proposta que os trabalhadores construíram em assembleia, nos últimos dias 21 e 22. Infelizmente, os patrões continuam inflexíveis. Há três rodadas que não aceitam mudar nada para a negociação avançar.

Na mesa, nossa equipe reforçou os vários esforços que já foram feitos da nossa parte para chegar a um acordo, e que a atual proposta deles ainda está muito aquém do mínimo que a categoria se mostrou disposta a aceitar.

Recapitulando a proposta dos patrões:

  • Os patrões querem um REAJUSTE SALARIAL de apenas 3,97%, ou seja, abaixo da inflação que está 4,53% (IPCA). 
  • Continuam mantendo os 42% de abono/plr, porém não aceitam nenhum avanço social proposto pelos trabalhadores – como o aumento da ESTABILIDADE PRÉ-APOSENTADORIA de 1 para 2 anos. 
  • Também não querem aceitar nenhum reajuste no AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO para quem ganha acima do mínimo (somente reajuste do piso mínimo, também em 3,97%). Isso significaria dizer que a maioria das empresas, principalmente TVs da capital que concentram maior número de radialistas, não teriam reajuste no ticket refeição. 
  • Além disso os patrões insistem em não aceitar nenhuma cláusula de CONTRIBUIÇÃO SINDICAL, que é fundamental para garantir os recursos necessários para negociar as próximas Convenções Coletivas. Mesmo assim, já apresentamos várias alternativas sobre esse ponto, que os patrões estão tentando usar para manipular os trabalhadores.

Que fique claro: nossa diretoria já aceitou discutir essa questão da contribuição separadamente, na justiça. Justamente para que os patrões não façam disso uma desculpa para travar a negociação e tentar colocar os trabalhadores contra o sindicato. Isso está documentado em ata e foi noticiado aqui no nosso site. Portanto a verdade é que são eles que não querem aceitar as reivindicações dos radialistas sobre um reajuste digno, estabilidade e auxílio alimentação.

Esse é o único impedimento para fechar a CCT, porque a categoria já foi bem clara: não aceitaremos migalhas enquanto o patrão tem cada vez mais dinheiro conforme demite, terceiriza e corta direitos. Nossa luta é por justiça.

Próximos passos…

Nossa prioridade é o reajuste salarial e os benefícios sociais. Mas infelizmente a a negociação continua travada diante da intransigência dos patrões. A próxima rodada será terça (4/12), e continuamos firmes na luta!
#VemComSeuSindicato

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