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Os garis da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) começaram uma greve na manhã desta segunda-feira (22). Eles reivindicam um reajuste de 10% no salário e também no vale alimentação, além de pagamento de insalubridade para agentes do preparo de alimentos, auxiliares de serviços gerais e vigias e pagamento do acordo de resultados, que está atrasado desde 2018.
A situação do pessoal da Comlurb se parece com a de muitas e muitos trabalhadores do Rádio e da Televisão. Com todas as diferenças de ofício, nossa profissão e o sustento de nossas famílias dependem de uma mesma coisa: o respeito e o reconhecimento do valor do nosso trabalho, por parte de quem nos emprega. É fato que a população precisa dos serviços básicos prestados pelos garis, e valoriza esse trabalho, assim como a audiência valoriza o nosso, como radialistas. Infelizmente, quem paga o contracheque nem sempre tem essa empatia, respeito e valorização com quem trabalha.
– “Estão ameaçando os trabalhadores de aplicar falta a quem aderir à greve. Isso é assédio. Nossa greve é legal. Estamos cumprindo a lei, estamos trabalhando com 60% do efetivo” – afirmou o membro da comissão de negociação, Bruno da Rosa, ao jornal O Dia.
A categoria já tenta negociar o reajuste há mais de dois meses, mas a prefeitura tem sido intransigente. Querem impor um reajuste menor que a metade do que os trabalhadores reivindicam. Por isso, a greve se fez necessária, e já começou dando resultado. Uma nova rodada de negociação entre o sindicato e a Comlurb começou às 10h desta segunda. Enquanto isso, nós do Sindicato dos Trabalhadores em Rádio e TV do RJ seguimos manifestando total apoio e solidariedade a essa luta. #ChegaJunto #VemComSeuSindicato