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Para o(a) trabalhador(a), tem sido cada dia mais difícil se sustentar no governo de Jair Bolsonaro (sem partido). A inflação está descontrolada e para piorar as Convenções e Acordos Coletivos não acompanham a alta dos preços.
Enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), tem previsão de 10%, segundo o IBGE, o Sindicato Patronal oferece apenas 5% da inflação. Uma perda salarial no poder de compra.
Alimentos, energia e o combustível. Os preços altos já viraram assunto de rotina. A inflação crescente piora um cenário que já era ruim desde a Reforma Trabalhista (2017) e o início da pandemia (2020). Importante lembrar que essa Reforma retirou direitos garantidos e respaldo legal dos Sindicatos nas negociações.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo ideal deveria ter sido de R$ 5.657,66 em setembro para custear as altas dos preços. Mas a realidade atual é de R$ 1.100.
O que o “presidente” tem a ver com isso? Desde que foi eleito, Bolsonaro tem feito uma política severa contra os trabalhadores e trabalhadoras, projetos de lei e iniciativas que acabam com o trabalho digno. E mais: a política de valorização do piso nacional foi praticamente extinta que garantia o reajuste do salário mínimo nacional e o piso das categorias. A pesquisa revela ainda que:
“Um(a) funcionário(a) que ganha o salário mínimo teria de trabalhar, em setembro, em média, 115 horas e 02 minutos só para comprar a cesta básica”
Veja como a conta não bate: no Rio de Janeiro, o valor da cesta básica é R$ 643,06, o que deixaria R$ 456,94 para pagar contas de água e luz, internet, aluguel, condomínio, IPTU, medicamentos, entre outras despesas.
Se com emprego já é difícil se manter, como ficam os 14,1 milhões de pessoas desempregadas? A resposta é endividadas.
Infelizmente, com as altas taxas de desemprego e inflação, o endividamento atinge 74% das famílias brasileiras. Recorde registrado em setembro. O fenômeno não acontecia desde 1994, segundo o IBGE.
A relação entre a inflação e o salário mínimo é abismal. Sem contar nos “reajustes” oferecidos pelos patrões, que de reajuste não tem nada, pois são, na verdade, uma perda salarial já que estão abaixo da inflação. E, por isso, as famílias estão se endividando para custear suas necessidades básicas.
O desgoverno de Bolsonaro se recusa a equilibrar a economia, com empregos dignos e salários justos.