4 anos sem reajuste salarial e PLR

Na última sexta-feira (03), em reunião de conciliação, o Tribunal Regional do Trabalho apresentou uma proposta que consiste no reajuste salarial pela aplicação do índice de 17%, correspondente ao percentual aproximado do INPC acumulado no período de maio/2017 a abril/2021 , segundo o IBGE.

Entenda todos os detalhes da greve dos e das radialistas da Rede TV SP

O piso salarial e as demais cláusulas econômicas devem ser pagos em 3 (três) parcelas: a primeira, de 7%, em 1 de outubro de 2021; a segunda, de 5%, em 1 de janeiro de 2022; e, a terceira, de 5%, no dia 1 de abril de 2022.

O TRT propôs ainda que seja feito a manutenção das cláusulas sociais preexistentes da Convenção Coletiva de Trabalho de 2016/2018.

Os pagamentos dos dias de paralisação deverão ser compensada na proporção de 50% desses dias, por meio de um cronograma a ser definido entre a Rede TV SP e o Sindicato dos Radialistas de São Paulo através de negociação, bem como a manutenção dos empregos durante o trâmite deste Dissídio Coletivo.

Nas negociações os trabalhadores e trabalhadoras aceitaram um adendo no item estabilidade, onde consta a garantia até o final de abril/22, quando termina o parcelamento dos percentuais. Desta forma terão a garantia de que vão ser pagos até essa data limite.

Os e as radialistas da Rede TV SP amargam salários sem reajustes há mais de quatro ano. Inclusive em cláusulas econômicas contidas na Convenção Coletiva da categoria. Sem interesse da direção da emissora em negociar, só restou aos funcionários e funcionárias decretarem greve. As perdas salariais dos trabalhadores são de 18,72%, se considerar o retroativo que chega a 354%.

A classe e o Sindicato dos Radialistas de São Paulo mantêm a presença na porta da empresa (vide foto da matéria) durante seus turnos de trabalho – inclusive para participar das assembleias que são permanentes. Diversas entidades tem visitado os trabalhadores em greve para darem apoio político ao movimento que continua firme para atingir seus objetivos.