Esta semana finalmente teve início a nova fase do processo contra a fraude trabalhista praticada pela Linux Film e pela Casablanca, terceirizadas do grupo Record. Nossa equipe jurídica protocolou a ação que acumula centenas de provas desse esquema milionário de fraude na legislação trabalhista.

A ação protocolada nesta segunda-feira está ainda mais forte que a anterior. Reivindicamos que sejam pagos aos trabalhadores um total de 5 milhões de reais que foram roubados. Além destes 5 milhões, as provas indicam que as empresas desviaram muito mais dinheiro dos cofres públicos, na forma de impostos sonegados pelas 4 empresas que estão agora no banco dos réus.

A razão

Desde que os estúdios da Record TV foram arrendados para a Casablanca, a terceirização abriu as portas para o crime. Descobrimos que o contrato de arrendamento é feito pela empresa Linux Film. Acontece que ela é uma entre várias empresas que possuem o mesmo nome fantasia: Casablanca. Cada uma delas com uma razão social diferente, e um papel específico no grupo. Reunimos evidências que completam boa parte do quebra-cabeça, e podem ser decisivas para a vitória dos trabalhadores. Diante delas, o caso agora toma proporções ainda maiores.

Por isso juiz convocou o promotor de justiça do Ministério Público do Trabalho para acompanhar o processo ao nosso lado. Para responsabilizar devidamente a Linux Film no banco dos réus, tivemos que transformar o processo em uma segunda ação. Em contrapartida às semanas que levamos para esta correção,  agora nossa força é três vezes mais certeira. A nova ação é a forma mais segura de garantir que o processo não fosse anulado no futuro devido a esse disfarce do nome das empresas.

Quando pressionadas no tribunal, a Record e a Casablanca fugiam da responsabilidade. Alegavam que isso deve ser discutido com outra empresa, e davam continuidade à fraude. Agora, com as novas provas acumuladas nessa segunda fase, não tem mais pra onde fugir. Continuamos avançando, e com muito mais forças ao nosso favor. Vem com seu sindicato!