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Ainda nos primeiros meses de 2019, a Comissão de Direitos Humanos (CDH) promoveu o lançamento do livro “Sindicalismo sob Ataque: unidade e democracia na organização dos trabalhadores”. Pedagogo e mestre em Sociologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luiz Azevedo é responsável pela pesquisa e autoria do livro. A publicação trata da evolução do movimento sindical aos tempos atuais, e é fundamentada em dados de diversos órgãos oficiais da União e do governo.
“Há uma profunda transformação, não só nas formas como se produz, mas também na forma como se contrata, como se compra a força de trabalho. E essas mudanças levam, necessariamente, o sindicalismo a se repensar. Os sindicatos precisam se reinventar.”
(Luiz Azevedo)
Este ano, o Governo Bolsonaro também já começou a elaborar uma dita “reforma sindical”, bastante polêmica entre os representantes legislativos, principalmente porque ignora as demandas sociais que já circulavam em outros 58 projetos no Congresso. Além disso, de acordo com Azevedo, outra razão para estudar o tema foi a grande transformação que houve nos últimos anos no mercado de trabalho e também no sindicalismo.
— Esse é o sentido do livro: é trabalhar a questão da unidade, é trabalhar a questão da democracia. Eu faço uma recuperação histórica disso — afirmou o autor.
Para o presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS), o debate levantado no livro é de suma importância. Ele concordou que os tempos são outros e as pessoas precisam se reciclar para encarar os novos desafios do mundo do trabalho.
“Os tempos são outros, não adianta. E as pessoas precisam se reciclar para entender este novo momento da automação, da robótica, da cibernética… Mas tudo isso mostra que a comunicação é muito mais por uma plataforma do que na porta de fábrica. Porque vai vir o novo sindicalismo, e eu sou do velho sindicalismo.”
(Paulo Paim)