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Desde o natal de 2019, o governo prolonga um ataque covarde contra a Acerp, e o risco de extinção da Cinemateca Brasileira, da TV Escola e da TV Ines nunca foi tão iminente. Com salários atrasados e sem perspectivas, os trabalhadores e trabalhadoras realizam hoje (12/06) uma greve de 24h, como parte da campanha “SOS Roquette Pinto”.
Muita gente não sabe que tudo isso começou com uma atitude ilegal do Ministério da Educação, que rompeu o contrato de financiamento dos projetos da Acerp. Durante 30 anos a Acerp é referência mundial de comunicação educativa. Ela é a responsável por preservar a memória do audiovisual brasileiro e promover a educação pública para todos, com acessibilidade e acesso à informação.
O contrato do MEC com a Acerp exige um aviso de 1 ano de antecedência caso uma das partes decida não renovar. Mas, em dezembro de 2019, quando a Acerp já havia passado com louvor em todos os critérios para renovação do contrato já em janeiro de 2020, Ministro Abraham Weintraub simplesmente suspendeu os pagamentos.
A decisão arbitrária e sem aviso prévio resultou em centenas de demissões do dia para a noite. Ainda assim, os trabalhadores seguiram com o maior esforço para manter o patrimônio cultural brasileiro vivo. Contudo, desde abril, esses mesmos funcionários estão sem salário.
Por isso, precisamos do apoio da população. A Cinemateca guarda o precioso acervo de mais de um século do audiovisual nacional. Há mais de 20 anos a TV Escola leva informação e conteúdo a professores e estudantes de todo o país, em lugares onde muitas vezes a própria escola não chega. Já a TV INES é o primeiro e maior canal bilíngue do Brasil (com 100% do conteúdo em Libras e Português), levando informação a 10 milhões de surdos brasileiros – uma experiência única na América Latina e inspiração para projetos de inclusão nos países mais desenvolvidos no mundo.
Clique para ler também a Carta Aberta dos funcionários.